quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Eleições 2024: FDAM Lança Manifesto Pela Declaração de Emergência Climática

FDAM na resistencia pela Democracia Ambiental. Foto: CEA.

Em reunião ontem (18.09.24), na Câmara de Vereadores de Pelotas, o Fórum em Defesa da Democracia Ambiental (FDAM), assembleia que reúne diversas organizações da sociedade civil (sindicatos de trabalhadores, associações ambientais/ecológicas...), movimentos sociais, instituições de ensino (públicas e privadas) e pessoas comprometidas com a defesa da Democracia Ambiental aprovou o documento MANIFESTO PELA DECLARAÇÃO DE EMERGENCIA CLIMÁTICA NO ÂMBITO DE UMA PLATAFORMA AMBIENTAL PARA AS ELEIÇÕES 2024.

Com o manifesto, o FDAM pretende que seja mais uma forma de incidir sobre as eleições municipais e a necessidade dos candidatos e das candidatas se comprometerem com a declaração de Emergência Climática, criando, de forma democrática, não só um marco legal adequado para atual momento de colapso do clima e ameaça a vida, como também mudando e construindo politicas públicas para combater as injustiças climáticas.

A Emergência Climática expõe a riscos 70% dos trabalhadores do mundo, levando ao perigo de extinção mais de 42 mil espécies do planeta e obrigando ao deslocamento de 23 milhões de pessoas, muitas delas em condição de pobreza

O FDAM está aberto para dialogar com as candidaturas interessadas, já tendo agenda neste sentido.

A reunião também a aprovou a necessidade de realizar a etapa municipal da V Conferencia Nacional de Meio Ambiente, devido a mais uma omissão inconstitucional da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) e do atual governo municipal.

Também foi tratado do fortalecimento do apoio dos vereadores e das vereadoras ao FDAM.

Em substituição a atual Coordenação, formada pelo Centro de Estudos Ambientais (CEA), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), foi eleita a nova, constituída pelos GTs, que indicarão dois membros:

- Educação Ambiental (já em atividade);

- Direito e Justiça Climática (Jurídico, criado ontem); e

- Inter Temático (técnico/político, também criado ontem).


Dos anos da década de 1990 até hoje, o 1% mais rico consumiu o dobro de carbono do que toda a metade mais pobre da humanidade. As eleições municipais são fundamentais para a busca da Justiça Climática!

Em Pelotas e no Pampa, não podemos aceitar que nos imponham escolher entre as enchentes, secas e/ou o ar poluído.

Não vote em negacionista! É urgente agir e declarar Emergência Climática!


Leia o documento na íntegra e divulgue.

domingo, 9 de junho de 2024

FDAM divulga documento sobre a catástrofe climática

  


O Fórum em Defesa da Democracia Ambiental (FDAM), constituído por instituições públicas, organizações não governamentais, sindicatos, movimentos sociais e pessoas comprometidas com a manutenção e aprofundamento da Democracia Ambiental, realizou sua Reunião Geral Anual em 05.06, no Dia Mundial do Meio Ambiente.

Além de questões ordinárias, a reunião foi chamada para tratar das causas e consequências das mudanças climáticas, com destaque para o cenário local.

Serviram de subsídios para o debate alguns documentos científicos/políticos, como Relatório da Câmara Técnica das Mudanças Climáticas do COMPAM e estudos do LabUrb, da Ufpel.

A avaliação do LabUrb, recepcionada pelo FDAM parte do entendimento que: “o atual modo de planejamento urbano prejudica direta ou indiretamente toda a população da cidade, além de trazer prejuízos ao conjunto da cadeia produtiva do Município (comércio, prestação de serviços, indústria e outros), já que esse modelo representa danos para a própria funcionalidade urbana, ampliando os efeitos dos problemas ambientais, de origem local e regional. Esse quadro implica em benefício de um único setor, representado pelas grandes construtoras e incorporadoras imobiliárias, algumas inclusive sem sede no próprio Município”.

Já, o referido relatório da CTTTMC , de junho 2023, mais uma vez, ressalvou que, para o sul do Brasil, foram realizadas projeções indicadoras do incremento de médio a extremo da precipitação, com maior intensidade e frequência de inundações pluviais, como ocorreu. Também alertou para a vulnerabilidade climática de Pelotas e destacou que não seria exagero “ressaltar tal alerta, especialmente para um município que, até o momento, não adotou nenhuma política de combate às mudanças climáticas, como é o caso de Pelotas”, Contudo, o governo municipal e seus apoiadores, notadamente representando o capital, sem argumento técnico e/ou justificativa científica, negaram e arquivaram o Relatório.

Cabe questionar: o que poderia ter sido diferente se, há um ano, quando foi aprovado o Relatório pela CTTMC do COMPAM, tivessem sido adotadas as medidas preventivas recomendadas no referido documento e outras, adotadas de forma emergencial durante o evento extremo?

Ao analisar a Emergência Climática, através de diálogos críticos, mas convergentes que marcaram a reunião geral, consolidando a unidade e organização do FDAM, foram reiteradas possíveis ações e propostas outras.

A chamada reconstrução, para o FDAM, deve ser um processo não privatista e nem negacionista, cujas bases necessitam ser fundadas na Ciência e na Democracia, visando combater as causas da injustiça climática, do racismo ambiental, considerando a qualidade de vida da população e a defesa do constitucional ambiente ecologicamente equilibrado. Cabe buscar caminhos que não sejam os mesmos trilhados até aqui. O modo hegemônico de ocupação dos espaços urbanos e rurais, com ameaças e violações ao ambiente ecologicamente equilibrado e promotor injustiças sociais, é um dos fatores que tem destruídos os banhados, fundamentais para atenuar enchentes pelo seu efeito esponja, e demais áreas de preservação permanente (APP), levando às mudanças climáticas. Por isso, também, deve ser imediata a declaração de emergência climática.

Igualmente foram aprovados, por unanimidade, diversas medidas para o enfrentamento das mudanças climáticas, tais como:

1.    Aperfeiçoar e fazer valer as leis de proteção ambiental e o bem-estar popular, cessando, imediatamente, toda e qualquer medida que represente retrocesso da lei ambiental e revogando os retrocessos urbano-ambientais legais, especialmente os relativos às últimas décadas, assumindo com prioridade a proteção do ambiente natural.

2.    Exigir um debate público e participativo sobre as causas e consequências das mudanças climáticas.

3.    Estabelecer e manter atualizado um sistema de informações urbanas e ambientais para a cidade e garantir o acesso à informação ambiental;

4.    Conceber, implementar e manter planos e ações para uma Educação Ambiental e Urbana voltada à justiça ambiental, e ao combate do negacionismo climático.

5.    Considerar a Bacia Hidrográfica como unidade básica de planejamento e gestão.

6.    Proteger (restaurar e manter), urgentemente, os ecossistemas regionais como os banhados, dunas, matas nativas e demais Áreas de Preservação Permanente (APPs).

7.    Criar um novo Conselho da Cidade, liberto da hegemonia dos interesses da especulação imobiliária;

8.      Implementar um Programa Assistência Técnica à Habitação de Interesse Social (ATHIS).

9.      Apoiar a fixação e melhoria de populações tradicionais, como comunidades ligadas à pesca artesanal, com localização, acessibilidade, tipologia edilícia, dinâmica e manutenção típicas.

10.  Proibir novas urbanizações e aterros em áreas de risco de alagamento (em áreas de inundação do sistema hídrico, de drenagem natural, de nascentes, em áreas baixas, banhados, campos inundáveis, matas nativas, dunas, áreas erodidas e em outras áreas de interesse ambiental ou de fragilidade ambiental).

11.  Proibir a realização de novas urbanizações fechadas, gradualmente convertendo as atuais urbanizações fechadas em lugares abertos e com livre utilização de ruas e benfeitorias urbanas, melhorando as condições de conectividade, acessibilidade e habitabilidade do conjunto da cidade.

12.  Proteger e subsidiar disputas de áreas de comunidades vulneráveis, os quais podem implicar em gentrificação e expulsão de pessoas de seus locais tradicionais, como por exemplo a comunidade do Passo dos Negros e as comunidades de pesca artesanal.

O FDAM, que recebe mais e mais adesões, completará 5 anos em 26.06 e dele fazem parte:

ACBem da Terra, ADUFPel SSind, AGRUPA, ASIBAMA RS, Associação Hip-Hop, ASUFPel, Comunidade Pesqueira Barra de Pelotas, CIMI-Sul, CEA, Coletivo Alicerce, Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, Eco Pelo Clima, FAUrb/UFPel, GEEPAA, Habitat Social da UCPel, IAUB, IFSul - Campus Pelotas, IAB/RS,  IMA, Instituto Biofilia, IPPampa, Instituto Teia, GEEPAA, Juntos, Observatório dos Conflitos do Sul do Brasil,  ONG AMIZ, ONG Cuidando de Nós – Passos dos Negros, PCB, Pedal Curticeira, Programa Habitat Social da UCPel, Projeto Mapa Visual das Águas, Gabinete da Vereador Jurandir Silva (PSOL); Gabinete do Vereador Marcus Cunha (PDT), Gabinete da Vereadora Miriam Marroni (PT), Gabinete da Vereadora Fernanda Miranda (PSOL), Gabinete do Vereador Ivan Duarte (PT), SEEB, SIMP, SINDIFISCO, SOS Laranjal, STICAP e UFPel.

Veja o documento completo aqui.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

NOTA SOBRE A VIOLAÇÃO DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO SOCIAL E À TRANSPARÊNCIA NO COMPAM


O Fórum em Defesa da Democracia Ambiental (FDAM), assembleia que reúne instituições públicas, organizações não governamentais, sindicatos, movimentos sociais e pessoas comprometidas com a manutenção e aprofundamento da democracia ambiental, vem a público REPUDIAR, no método e no mérito, a Convocação da Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM), órgão máximo da política ambiental municipal, que se realizará no Auditório da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEAPEL), na sede da Associação Rural de Pelotas, durante a Expofeira, em data fora do praticado historicamente (primeira segunda-feira de cada mês).

A Convocação, emitida em 05.10.23, restringe ilegalmente o caráter público obrigatório do COMPAM, pois o acesso gratuito à RO será somente para os conselheiros/as e respectivos suplentes, isso após protestos do FDAM (Of. FDAM 09/22, em anexo e até o momento sem resposta da Coordenação do COMPAM), pois no ano passado, nem mesmo os/as conselheiros/as tiveram acesso franqueado.

Consideramos tal decisão não condizente com o caráter público, republicano e aberto de um Conselho Municipal, sobretudo quando se trata da proteção do ambiente, direito fundamental e, claramente, caracteriza-se como ilegalidade e inconstitucionalidade ao impedir ou dificultar o livre acesso dos cidadãos e cidadãs àquele recinto.

A pauta divulgada está prevista a votação do Relatório da Câmara Temporária de Mudanças Climáticas (CTTMC), o qual propõe diversas medidas para combate as mudanças climáticas no plano local, como a declaração de emergência climática. É gravíssima a possibilidade de a deliberação se dar sem o amplo debate negado pela Coordenação do COMPAM e em circunstâncias em que a população em geral estará privada do acesso e o que atenta também contra a liberdade de manifestação dos/as conselheiros/as, no mínimo, por constrangimento.

Tal fato viola o direito/dever de participação dos conselheiros e conselheiras, bem como o livre exercício do mandato, o que contraria frontalmente o Regimento Interno do COMPAM, o ordenamento jurídico vigente e, sobretudo, a Democracia Ambiental, já tão atacada nos últimos tempos por medidas semelhantes em nível municipal, estadual e federal.

Pelo exposto, não reconhecemos como legítima e legal tal Reunião Ordinária e pleiteamos que a democracia interna seja assegurada neste colegiado ambiental, órgão deliberativo, fiscalizador e normativo, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), evitando o desvio ilegal de sua finalidade, qual seja, a proteção ambiental.


Pelotas, 09 de outubro 2023.


Coordenação do FDAM - Pelotas/RS

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terça-feira, 4 de julho de 2023

Sem a Ciência no Plenário, COMPAM também exclui ONG de Proteção Ambiental de sua Coordenação


O Fórum em Defesa da Democracia Ambiental (FDAM), tendo como objetivo precípuo o monitoramento da aplicação dos meios e canais existentes de participação e controle social na política ambiental municipal, seguirá e intensificará o acompanhamento da atuação do Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM) no período 2023-2025.

A nova composição do Conselho foi empossada na segunda-feira (3) em reunião ordinária, ocasião em que foi eleito o grupo de 4 coordenadores para os próximos dois anos que, semestralmente, revezarão na presidência dos trabalhos.

O processo de escolha das duas entidades públicas deu-se por aclamação das candidatas, SQA e OAB. Já pelo segmento das entidades da sociedade civil houve a candidatura de três entidades, o que ensejou houve votação para definição de duas para comporem a coordenação.

Foram escolhidas SINDAPEL e ACP, ambas representativas do capital (setor agrário e comercial, respectivamente) e preterida a organização ambientalista Centro de Estudos Ambientais (CEA).

O FDAM registra sem surpresa, mas com pesar, a dificuldade de entendimento sobre a importância de o Conselho manter correlação de forças em mínimo equilíbrio entre os diversos setores da sociedade ou que, pelo menos, contemplasse as diferentes posições, também na coordenação.

Essa realidade tem se repetido nas últimas gestões, com formações desiguais que nada acrescentam ao fortalecimento da democracia.

Pelo que novamente se apresenta, a maioria estabelecida no COMPAM seguirá, na coordenação e no plenário, decidindo em desfavor da proteção ambiental.

Os contrapontos levados pela ciência e pelo ambientalismo seguem sendo suprimidos frente à hegemonia dos detentores de poder político e financeiro.

Perde a comunidade de Pelotas. Perde o meio ambiente. Perdemos todos.

Mas o FDAM mantém a resistência e se fortalece. Nossa causa é justa, pela aplicação do art. 225 da Constituição (direito fundamental ao ambiente sadio e equilibrado) e pela vida!



#justiçaambiental #democracia #meioambiente #constituiçãofederal #educação #participaçãosocial #pelotasrs

sábado, 1 de julho de 2023

NOTA PÚBLICA DO FDAM SOBRE A EXCLUSÃO DA CIÊNCIA DO COMPAM


Como é de conhecimento público, o Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM), órgão máximo da política ambiental no município de Pelotas, teve a nova composição para o período 2023-2025 resultante de um processo eleitoral contestável em que, por articulação do executivo municipal visivelmente danosa à democracia, foram definidas as instituições públicas participantes, que serão empossadas na próxima segunda-feira, dia 03/07.

Este Fórum repudia com veemência que o espaço de debate e deliberação sobre questões ambientais tenha sido alvo de tão evidente ataque à cidadania deliberativa.

Privar a participação de duas instituições, UFPel e IFSul/Câmpus Pelotas - que em sua atuação no Conselho, persistentemente, desempenharam a defesa das relações igualitárias e realmente protetivas ao meio ambiente, e que, responsavelmente, sempre se pronunciaram pela correção de procedimentos e pela ética pública - configura-se, claramente, em atitude de revés profundamente lamentável.

O COMPAM é lugar de diversidade de visões e práticas e deveria ser, também, de abertura para o debate de ideias divergentes. Deveria ensejar espaço de participação social ativa, jamais de assujeitamentos. Deveria valorizar a expressão das várias vozes, jamais deter a expressão de posições antagônicas.

Como o FDAM vem denunciando desde há muito, o Conselho ignora a correlação de forças saudável e, crescentemente, se firma como espaço em que a maioria se submete às imposições decorrentes das articulações entre governo municipal e setores do capital, banindo a possibilidade de exercício de crítica.

No COMPAM a passividade está normalizada, o que fragiliza o processo democrático de representação para o qual foi legalmente constituído.

Apesar desse cenário, este Fórum em Defesa da Democracia Ambiental, criado para resistir ao autoritarismo no COMPAM e para fortalecer a cidadania ambiental, seguirá acompanhando a gestão pública ambiental e exercendo função de controle social para o meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos do Artigo 225 da Constituição Federal.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

PRÊMIO CIDADE SUSTENTAVEL EM UMA REALIDADE INSUSTENTAVEL?


 


Na imprensa local, no último dia 20/06, os pelotenses foram informados que o governo do município foi agraciado com o Prêmio Cidades Sustentáveis: acelerando a implementação da Agenda 2030, concedido às administrações municipais que executam “políticas públicas bem-sucedidas, inovadoras e comprometidas com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas”.

Sobre isso, porém, a comunidade de Pelotas, legítima interessada nas respostas governamentais à necessidade de enfrentamento da crise ambiental, merece conhecer a realidade tal como ela é.

O Fórum em Defesa da Democracia Ambiental (FDAM), ciente da responsabilidade com a questão ambiental local, vê-se então impulsionado a informar dados oficiais que não apontam avanços, mas sim, retrocessos, lamentavelmente.

Em relação ao desempenho do governo do município em direção ao cumprimento da Agenda 2030, ou seja, sobre o atendimento aos objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU, o que se observa é um quadro oposto que, em vez de premiação, é digno de grande preocupação.

Conforme registrado no Relatório Anual da Qualidade Ambiental (RAMB), publicado pelo governo municipal, em 2021, Pelotas apresentava 3 objetivos atingidos, 3 objetivos com desafios, 4 objetivos com desafios significativos e 7 objetivos com grandes desafios. Já os dados mais recentes, relativos ao ano de 2022 e disponíveis em https://idsc.cidadessustentaveis.org.br/profiles/pelotas-RS mostram alteração extremamente negativa: somente 1 objetivo atingido, 1 com desafios, 6 com desafios significativos e 9 com grandes desafios, o que não é demonstrativo de melhoria, mas de intensificação dos problemas.

Na classificação geral que mede o progresso para o cumprimento dos ODS nas cidades, a pontuação de Pelotas que em 2021 era 53,8, em 2022 foi rebaixada para 48,3.

Ainda que de um ano para outro a dinâmica da realidade possa tornar mais complexa a capacidade de respostas em torno da Agenda 2030, os dados indicam involução no seu enfrentamento e, mais grave, possível incapacidade na gestão dos problemas que, naturalmente, são crescentes.

O FDAM vem, ao longo do tempo, lançando alertas contundentes frente a práticas que concorrem para a insustentabilidade e medidas que buscam mascará-la como sustentabilidade (lavagem verde).

PRÊMIOS, APENAS, NÃO GARANTEM A VIDA.

A situação que se apresenta, lamentavelmente, não nos levará a cenários com melhorias na qualidade ambiental. É urgente a mobilização de todos, especialmente do poder público local, para desencobrir os problemas e buscar as alternativas na busca do ambiente sadio e ecologicamente equilibrado (Art. 225 da Constituição).

 


Pelotas, 22.06.23.

(Dia Mundial das Florestas Tropicais) 

 


Coordenação FDAM